
Fala Galera! Hoje vamos falar sobre um assunto que gera muitas dúvidas que é sobre licenças por capacidade do Power BI. Atualmente existe dois tipos de licenciamento por capacidade.
Power Bi Embedded – SKU EM
Microsoft Fabric – SKU F
Estou criando esse artigo para tirar algumas dúvidas sobre elas e tirar algumas tabu relacionado.
Atualmente, com as empresas adotando cada vez mais a cultura Data-Driven, a busca por ferramentas de visualização de dados (DataViz) tem crescido significativamente. Entre as ferramentas mais utilizadas, o Power BI se destaca sem sombra de dúvida.
Dando uma breve contextualização, a maioria das empresas utiliza o licenciamento do Power BI no modelo PRO ou PPU (Premium Per User) que se enquadra no escopo de licença por usuários. Vamos falar um pouco sobre esses cenários.
Licenciamento PRO e PPU
No Power BI, para que um usuário possa compartilhar um relatório com outro usuário, ele precisa ter uma conta PRO. O mesmo se aplica aos usuários que visualizarão os relatórios . Ou seja, se você tem um desenvolvedor de BI e precisa compartilhar relatórios com usuários de negócio (visualizadores), esses usuários também precisam ter contas PRO.
“Ah, mas posso usar link público?” – Isso é assunto para outra postagem.
Entretanto, muitas empresas encontram limitações no licenciamento PRO, como o limite de 8 atualizações diárias e restrições no tamanho do PBIX, entre outras. Por isso, optam pela licença PPU. No entanto, o que muita gente não sabe é que essa licença tem uma “Pegadinha”, você só pode compartilhar relatórios com outros usuários que também possuem a licença PPU. Além disso, o custo da PPU é o dobro da conta PRO, ou seja você acabam tendo acesso aos recursos premium do Power BI, porém o seu custo dobra.
Agora, você pode estar se perguntando:
“Por que o Edilson está falando de licenciamento por usuário se o post trata de licenciamento por capacidade?”
A resposta é simples: a maioria das empresas utiliza contas PRO ou PPU e talvez esse seja o cenário atual da sua empresa, e isso não é um problema. Porém você poderia está economizando e não sabe.
Com esse tipo de licenciamento, sempre que um novo usuário precisar visualizar relatórios, será necessário adquirir uma conta PRO para ele. No início, com poucos usuários (exemplo: 2 ou 4), isso pode ser financeiramente viável. Mas imagine que, de um dia para o outro, sua empresa precise escalar para 50 ou 100 usuários. O custo aumentaria drasticamente.
É por isso que você precisa conhecer o licenciamento por capacidade.
Qual capacidade é ideal para o meu cenário?
Agora entramos no foco deste post.
Anteriormente, mencionei dois tipos de licenciamento por capacidade: Fabric e Power BI Embedded. Hoje, o foco será no Fabric, pois ele tem um custo inicial mais baixo e pode ser testado gratuitamente.
Mas dando uma breve introdução, o Power Bi Embedded ele é um licenciamento que vem com objetivo de permitir que você faça o embedded do seu relatório em uma aplicação de forma totalmente segura, ele é mais voltado para empresas que não tem a intenção de usar ferramentas que o Fabric oferece, como o DW, LakeHouse entre outro recursos. Contudo inicialmente o Power Bi Embedded ele sai um pouco mais caro do que o Fabric, pois ele começa em uma quantidade de Vcores maior, vamos detalhar isso no desenho abaixo.

Repare-se que o Fabric só se iguala com o A1 na capacidade F8, e muitas das vezes o cliente ele não necesseriamente precisa já começar nesse processamento e apartir do Fabric F2 você já consegue embeddar o relatório em um aplicação, e esse é um dos motivos que estou criando esse post, até porque atualmente existe a possibilidade de você experimentar um ambiente de capacidade sem precisa contratar e não, não tem nenhuma pegadinha ou falta de complice com a Microsoft
A Microsoft disponibiliza, por padrão, uma capacidade gratuita F64, que já é relativamente robusta. No entanto, o Fabric pode chegar até F2048.
Em reuniões onde realizo esse tipo de análise, frequentemente ouço:
- “Pô, Edilson, mas estamos em uma capacidade F64, é claro que não vou ter problema.”
- “Ah, mas eu vou precisar contratar essa F64?”
E é aí que muitas empresas se enganam.
A própria Microsoft disponibiliza um relatório de métricas chamado Fabric Capacity Metrics. Ao analisar esses dados, sempre olhamos para a menor capacidade possível, que é a F2. Com uma análise detalhada, conseguimos identificar se essa capacidade atenderá ao cliente ou se será necessário um ajuste para F4, F8, etc., dependendo do cenário.

Com base nesse relatório, conseguimos mostrar aos clientes quais pontos precisam ser otimizados para que possam operar na menor capacidade possível para seu caso específico. Claro, nem sempre uma F2 será suficiente, mas o objetivo é evitar custos desnecessários.
Outro dúvida bem comum é a questão do custo. Quanto vou ser cobrado, é por usuário, é por processo de atualização ou visualização ?
Como funciona o custo em uma licença por capacidade ?
No cenário de capacidade você é cobrado por hora que o recurso fica ligado. Ou seja você só irá ser cobrado enquanto essa capacidade tiver ligada. Algo extretamente importante de você saber é que se esse recurso se encontrar desligado o seu usuário não vai conseguir visualizar o relatório e se existir algum processo de atualização essa atualização irá falhar. O que vai definir o seu custo é a capacidade na qual você vai contratar pois cada SKU existe um preço diferente por hora ligado.
Mas o que vai definir qual o SKU ideal ? é justamente o teu ambiente, volumetria de dados, medidas mal otimizadas, quantidade de atualizações, entre outras operações.
Quais operações demandam mais capacidade?
Existem dois tipos de operações que mais impactam o uso da capacidade:
Operações de Background:
- Atualizações de modelo semântico
- Atualizações de Dataflows
- Uso de recursos do Fabric
Operações Interativas:
- Consultas DAX complexas (Uso de funções como DISTINCTCOUNT, que são menos performáticas)
Como resolver problemas de consumo excessivo de capacidade?
Se o problema for relacionado à atualização de dados (como dataset schedule refresh ou on-demand refresh), você pode:
- Reduzir a frequência das atualizações
- Implementar atualização incremental
Se o problema for com DAX e performance interativa, usar o Performance Analyzer do Power BI pode ajudar a identificar quais visuais demoram mais para carregar e quais medidas podem ser otimizadas.
Conclusão
O que quero destacar neste post é que é possível entender qual seria o seu cenário em um ambiente por capacidade sem sequer precisar contratar esse recurso inicialmente.
No cenário de licença por capacidade usuários que apenas visualiza relatórios não precisa de ter uma conta PRO, pois já está licenciando o recurso exceto pessoas que desenvolve, essas pessoas sim precisa de ter uma licença PRO. Porém essas pessoas que irão visualizar o relatório precisa visualizar em um portal e esse portal já foi desenvolvivo pela Power Tuning, conheça melhor o Power Embedded. Nossa equipe, Power Embedded, realiza essa análise gratuitamente para clientes que utilizam nosso portal. Se você ainda não conhece o Power Embedded, ele é uma solução baseada em licenciamento por capacidade, permitindo que sua empresa economize até 90% com licenças do Power BI.